segunda-feira, 9 de maio de 2011

É importante pensar nisto:







Jesus não nos deixou um sistema.

Ele nos deixou Seu Espírito. Deixou um guia, não um mapa.

Princípios não matam nossa sede, é por isso que os sistemas sempre prometem um renascimento futuro que nunca vem.

Eles não têm condições de produzir vida comunitária porque são concebidos para manter as pessoas afastadas.

Isso acontece porque os princípios mantêm o foco nos cultos ou nos rituais e transformam os fiéis em espectadores. Fortalecem padrões e motivam as pessoas a se enquadrarem neles, estimulando-as a fingir que são o que não são ou a agir como se soubessem mais do que de fato sabem.

Os princípios estabelecidos desestimulam questionamentos e dúvidas, e as pessoas não entendem direito aquilo que eles ocultam. Assim, o relacionamento entre elas se torna superficial e até mesmo falso, pois se baseia nas aparências ditadas pelos princípios e não no que as pessoas efetivamente são.

Então, como se sentem isoladas, elas se voltam cada vez mais para as próprias necessidades e reclamam quando os outros não as atendem. Disputam o controle da instituição, seja ela grande ou pequena, para poder obrigar os outros a fazer o que elas consideram ser o melhor.

É uma história que vem se repetindo há uns 2 mil anos.

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